Paixão e Negócio

Uma empresa de TI posta um vídeo apresentando seu sistema integrado de gestão (ERP). Até aí, nada diferente. Parei para assistir e para minha surpresa, o vídeo falava da implantação do sistema em um clube. Pensei: Um clube do futebol brasileiro pensando em gestão eficiente, moderna e automatizada. Caramba, que legal! 

Como de acostume, gosto de ler os comentários, ver o que o pessoal achou… Tive outra surpresa! Tirando as gozações de torcedor de outros clubes, alguns comentários me chamaram muita atenção. Citavam as palavras benchmark e paixão. 

Alguns diziam que era negativo para a empresa, já que usar como exemplo um clube de futebol tem outras variáveis, e outros que não se pode colocar nada sobre futebol (paixão) numa rede profissional que logo vira facebook. ~ Gostaria de focar no comentário da Paixão pois é a essência deste post. ~ 

Porque não se pode falar de futebol, neste caso sobre gestão esportiva, numa rede profissional? Quem não quer os clubes brasileiros cada vez mais profissionais? 

Quem não quer trabalhar pelo propósito, engajado e apaixonado pelo que faz? 

Sim! É compreensível o comentário pois somos fanáticos pelo esportivo e pelo clube que escolhemos torcer. Mas o distanciamento, seja pela paixão e/ou pela profissionalização do esporte, me causou estranheza e algumas reflexões.

Cada vez mais falamos e buscamos em nós aquilo que nos move, aquela chama interior, aquilo que faz nossos olhos brilharem… Quantos de nós buscamos tocar o coração da nossa equipe no dia a dia? 

Cheguei a uma conclusão: Sem paixão pelo que faz, certamente vai fracassar! 

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